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POR QUE FALAR DA HOMOFOBIA/LGBTfobia? – Pelo Prof. ZENILDO SANTOS SILVA-ZOOM

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Gil do Vigor, ex – participante do BBB21, foi alvo de homofobia na semana passada, a cena aconteceu quando foi convidado a conhecer o estádio do Sport, time o qual é torcedor, e ele como forma de agradecimento dançou o ritmo que brincava no reality,”tchaki tchaki”, o vídeo foi visto por mais de um milhão de internautas, com isso conselheiros do clube criticaram a ação, avaliando o momento como desmoralizante, enfatizando através de áudios que o fato de um “viado” ser homenageado sujaria a repercussão do time.
A discussão oportunizou que diversas agremiações de futebol do país prestassem homenagem ao economista e a toda comunidade LGBTQIA+, nos jogos do último final de semana. Tudo isso provoca muitas reflexões, ainda mais quando recordamos que em 17 de maio, foi comemorado o dia Internacional Contra a Homofobia. Foi somente nesta mesma data em 1990, que a Organização Mundial da Saúde (OMS) retirou a homossexualidade da classificação estatística internacional de doenças e problemas relacionados à saúde, a decisão transformou a data em marco.
É importante lembrar que antes os documentos usavam a expressão homossexualismo, com o sufixo (ismo), que é interpretado como patológico. Quando a medicina entendeu que a orientação sexual não é doença, e sim forma de viver, a palavra recebeu como sufixo (dade) aqui interpretado como expressão de vida/orientação. Não podemos esquecer que o Brasil é um dos países que mais mata população LGBTQIA+ no mundo. O caso de Gil só fez traz à tona algo muito presente na cultura patriarcal que vivemos.

(ZENILDO SANTOS SILVA, Bacharel em Psicologia, Psicopedagogo e Mestrando pela UFSB em Ensino e Relações Étnicos Raciais)
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