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SE ZEBRÃO FOSSE BOLSONARO, O QUE FARIA… – Por Zebrão

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Estamos republicando um artigo da última semana, mudando totalmente a manchete e algumas palavras do texto, para sermos melhor compreendidos. Dezenas de leitores nos perguntaram, e se você fosse Bolsonaro, Zebrão, o que faria?
Temos procurado de todas as maneiras, sermos os mais imparciais (que julga sem paixão), no julgamento do presidente Bolsonaro perante à Pandemia que se abateu no país desde meados de março último.
Na nossa ótica de vista, como aprendiz de Cientista Político, o presidente Bolsonaro perdeu uma ótima, ou melhor a única oportunidade durante o seu governo, para garantir a sua reeleição, sem traumas, até sem adversários.
Não sabemos se ele foi mal aconselhado (certamente pelos seus filhos milicianos), ou o é ele quem decide tudo sozinho, mesmo quando o assunto seja o seu futuro político.
Chegou a Pandemia ao país, e ele mostrou-se um fraco, procedeu como um neófito, não assumiu como outros presidentes fizeram, o comando das rédeas do combate ao Coronavírus.
Primeiro erro grasso, foi ficar contra as determinações de quem entende do assunto, a Organização Mundial da Saúde-OMS, afinal ele não é médico, por que então não ouvir quem sabe mais que ele. Inclusive o seu ministro da Saúde. Não, preferiu ir de encontro não só a OMS, como também a mais de 190 chefes de nações de todo mundo. O pior de tudo, receitando um remédio brasileiro, afirmando que curava a COVID-19.

Um verdadeiro absurdo na nossa opinião. Será que só ele enxerga isso? Em nenhum momento os dirigentes das mais importantes nações do mundo, já não haviam mandado fazer a experiência com a Cloroquina? Claro que sim. Afinal as grandes nações, perderam milhares e mais milhares de vidas, conterrâneos de vários países sucumbiram. Os seus presidentes, se fosse o caso, de que o remédio brasileiro curava o Coronavírus, por que então não receitá-lo? Teriam acabado os seus problemas. Seus países não teriam tomado prejuízos de bilhões e bilhões de dólares. Com milhões e mais milhões de desempregados. E o problema disso tudo, estava ali, ao alcance na mão de todos: Cloroquina. Só sendo mesmo um cabeça dura, para não pensar dessa maneira. Ou melhor, só sendo mesmo eleitor apaixonado de Bolsonaro.
Enquanto isso aqui no Brasil, o nosso presidente (votamos nele no segundo turno), ao invés de convidar todos os governadores à Brasília, para uma reunião de emergência, deixou o barco correr solto. O STF tomou a posição certa, quem manda no município é o prefeito. Quem manda no estado, é o governador, afinal, o presidente em Brasília, não conhece os problemas de cada um dos mais dos 5.000 municípios do nosso país.
Ao invés de assumir o seu verdadeiro lugar de líder, que seria reconhecido por todos, visitando os estados brasileiros onde estavam sendo construídos hospitais de campanha, assumindo para si a responsabilidade, preferiu fazer a politicagem rasteira, política de vereador de cidades inexpressivas.

O Ministério da Saúde estava fazendo o seu papel, com entrevistas diárias do ministro Mandetta, tirando dúvidas, esclarecendo a população brasileira. Ao invés de prestigiar e tirar proveito da atuação do seu ministro, só porque as pesquisas o davam com mais de 70% de aprovação na condução do enfrentamento ao vírus, exonera o único setor do seu governo em que o povo estava aplaudindo (quando escrevemos povo, não contamos com os bolsonaronistas, os apaixonados), exonerou Mandetta, porque ele não aceitou receitar o Cloroquina. Em plena epidemia, exonerar o ministro da saúde que estava dando certo… logo a seguir, nomeia outro médico para substituir Mandetta, menos de 30 dias depois, o exonera, porque ele não aceitou receitar o seu remédio querido e liberar o povo para ir para as ruas. Quer dizer, os dois médicos estavam errados, ele que não é sequer farmacêutico é que está certo…
O presidente não é médico… em plena PANDEMIA, substituiu DOIS ministros da Saúde. Ao invés de percorrer o país, agora ficou todo o tempo, enviando dinheiro para governadores e prefeitos, ele sem tirar proveito de nada. Ao contrário, só criando problemas para ele. Se a popularidade de Mandetta estava incomodando-o, deixava passar a crise, para depois exonerá-lo. Mas não, exonera um e logo depois outro… para o lugar, convida um General sem nenhuma especialização na Medicina (que em entrevista a semana passada, afirmou que o inverno no Nordeste é no final do ano), e o pior, nomeia VINTE outros companheiros militares, também sem nenhum conhecimento sequer como farmacêutico, a assumir cargos no ministério… da Saúde. Durante toda a ditadura militar no Brasil, de 1964 a 1985, 21 anos, NUNCA foi nomeado um militar para o cargo de ministro da Saúde.

E o presidente continua em Brasília, procurando problemas. Batendo em uma porta e na outra, tem problema aí, estou precisando, pois já que a oposição não faz oposição, eu mesmo quero fazer oposição a mim mesmo. Compra uma briga com o seu ministro da justiça Moro, que foi graças a ele como juiz, que Bolsonaro foi inventado. Se não fosse Moro, não existiria Bolsonaro, como já afirmamos anteriormente.
E o Brasil que fique por lá… estou mandando dinheiro para os governadores… mas não tirou proveito disso. Continuou em Brasília falando bobagens: “Não sou coveiro. Sou Messias, mas não faço milagres. E daí? Vou curtir de JetSky… o povo que morra. Temos que morrer todos um dia não? Só que uns vão antes. Não tem jeito…” e tome mais dinheiro para os governadores, quando deveria estar ao lado dos governadores, ao lado do povo. Preferindo falar todos os dias, á turma do cercadinho em frente ao Alvorada, onde os babas ovos e chupa taca, vão bajular o seu líder. Fala em liberar armas em plena Pandemia, quando o maior adversário de todos, era e é o CORONAVÍRUS, como se BALA matasse o vírus. Deveria ter criado um slogan: “VAMOS SALVAR VIDAS E RECUPERAR A ECONOMIA…”

Deveria estar percorrendo todos os estados do país… nessa altura do campeonato, estaria imbatível. Uma semana visitando os estados do Norte e Nordeste. Os governadores e prefeitos das capitais seriam aviados, o presidente vai ao seu estado, liberar verbas para combate ao Coronavírus. Quando ele chegasse à Base Aérea de Salvador, quem seria o primeiro da fila? Rui Costa… o segundo? ACM Neto e assim por diante. Ao invés de mandar friamente a montanha de dinheiro para prefeitos e governadores encherem as burras, liberaria as verbas com toda a imprensa presente. À tarde tomava o destino de Aracaju e a mesma coisa. No dia seguinte Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Paraíba, Ceará… todo o clã dos Gomes presente no aeroporto. E tome dinheiro… a imprensa presente. Depois o Maranhão, onde o governador comunista do PCdoB Flávio Dino, iria bater continência para ele e assim por diante. Depois os estados do sul, sudeste, centro oeste… todos pianinhos… tendo que discursar agradecendo as verbas que chegaram para combater o COVID-19. E o povo vendo ele entregar o cheque… porém preferiu mandar rios de dinheiro, sem nada divulgar, enchendo as contas dos governos estaduais e prefeituras de dinheiro (e as contas particulares também), sem receber nada em troca. E ele que gosta de comer quitutes na periferia de Brasília, iria degustar um acarajé da Dinha. Em Aracaju iria à Atalaia comer um beiju de Tapioca na barraca de D. Terezinha e assim por diante. Ficou sozinho, isolado em Brasília, até o seu parceiro o presidente Trump, na semana que passou, fez severas críticas ao seu companheiro bajulador, pela sua posição perante a Pandemia.
O que vemos hoje, é um Brasil de Bolsonaro com seus 30% contra o resto, e o povo está perdendo o medo. Antes ele saia às ruas e era aplaudido, hoje ele recebe palmas, na mesma intensidade que recebe vaias e panelaços. Ainda no último final de semana, foi dada uma demonstração, em todo Brasil, que o povo está voltando ás ruas e agora contra Bolsonaro. Meses atrás ia comer pastel, espetinho de carne de gato, eram só aplausos… hoje… o tira gosto também vem com vaias e panelas sendo batidas em protesto ao presidente.
Realmente, o presidente Bolsonaro viu o cavalo passar selado na porta do Palácio do Alvorada, e não teve a competência em montá-lo. Era isso que Zebrão faria, o que Bolsonaro não fez. Tchau Bolsonaro… você perdeu o rumo do seu governo. Antes que algum imbecil diga: “você não soube governar Gandu, como quer dar opinião como governar o Brasil…” a resposta é simples, Ayrton Senna não sabia montar bicicleta… e foi três vezes campeão mundial e é considerado até hoje, como um dos maiores pilotos da história da Formua 1. (Texto: Zebrão)

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