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CERVEJA PRAYA QUER MUDAR O MUNDO COM SUSTENTABILIDADE E PREÇO ACESSÍVEL | INVEST

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A cerveja Praya nasceu de uma tentativa quase frustrada do surfista Marcos Sifu. Quando preparou a primeira receita e ofereceu aos amigos ninguém gostou da bebida. Só semanas depois quando outro amigo resolveu experimentar é que ela estava no ponto ideal para ser consumida. O que houve? Um detalhe importante: na segunda prova a bebida estava maturada. “Depois desse incidente, de quem nunca havia preparado uma cerveja, foram três anos repetindo a receita até o nascimento da Praya em 2016”, diz Paulo de Castro, sócio-fundador também conhecido como Zeh Pretim.
Atualmente são quatro sócios: Zeh, Sifu, Duda Gaspar e Tunico Almeida, também presidente. Juntos, eles seguem com a ambição de não apenas vender cerveja, mas ser um produto altamente sustentável. Em fevereiro a companhia conseguiu a certificação do Sistema B, destinada a empresas que atendem um padrão de boas práticas de governança, meio ambiente, comunidade e clientes. Já na última semana, a Praya anunciou que otimizou o rótulo com menos papel e cola na garrafa de 600 ml para gerar menos lixo. O rótulo traz informações como selo 100% natural e compromisso de carbono neutro, visando destacar ao consumidor o posicionamento socioambiental.
“A sustentabilidade faz parte de quem nós somos. Passamos dois anos nos preparando para a certificação do Sistema B e isso nos ajudou a entender o que poderíamos melhorar. O produto tem que ser algo bom para as pessoas e para o planeta. Acho que a pandemia abriu os olhos de mais empresas para isto”, diz Zeh. Segundo ele, a marca está atenta aos detalhes, por exemplo, quando em festas — antes da pandemia — substituiam o copo de plástico pelo de papel biodegradável, além do incentivo ao consumo alcoólico responsável.
Em busca de atender outros objetivos do desenvolvimento sustentável, a Praya procura ter um quadro de funcionários diverso. Apesar de ter um quadro societário exclusivamente masculino, atualmente, 37,5% da empresa é composta por mulheres. Elas são 40% em cargos de gerência. Do total de funcionários 21% são autodeclarados negros e há também pessoas trans.
“Criamos metas e neste ano 50% dos novos contratados devem ser mulheres ou pessoas negras. Faz todo sentido uma empresa de cerveja, uma bebida tão agregadora, refletir a diversidade. Olhamos para essas práticas assumindo compromissos e com parcerias”, afirma Zeh. Uma das iniciativas é o apoio ao Prêmio Sim à Igualdade Racial, promovido pelo ID_BR. Além da produção da revista O’cyano, que está na 12ª edição. “É a maneira que conseguimos tratar de assuntos ligados ao esporte e a cultura e falar de questões como racismo e machismo. Ela tem pautas com essa ideia de encantar e entregar uma mensagem pra todo mundo”.
NEGÓCIOS
A companhia, que cresceu 40% no ano passado quando comparado com 2019, tem o desafio de atingir mais pessoas sem perder a qualidade. No modelo de negócio, os executivos da Praya compram os insumos e mandam para uma fábrica parceria responsável pela produção. Em seguida, a cerveja é distribuída para os mais de 3.000 pontos de venda, em redes como Pão de Açúcar e Zona Sul.
Na pandemia a Praya lançou o e-commerce, que corresponde a 2,5% do faturamento, mas continua focando na expansão nas lojas físicas, inclusive fazendo parcerias. Na mais recente delas, para toda Praya comprada no Makro, as empresas plantarão uma árvore cada. A iniciativa segue até 31 de março.
“Temos o compromisso de não mexer nos ingredientes e nos que propomos, e vemos o crescimento com bons olhos porque nos permite chegar a todo mundo. Hoje a garrafa de 600 ml tem preço médio de R$14,90 e custa até menos quando promocionada, com a ampliação o preço pode ser mais atrativo e desmistificar a ideia de que o sustentável é mais caro. Além disso, ao seguir o nosso plano buscamos movimentar mais empresas em busca de iniciativas sustentáveis”, diz Zeh. (Fonte: Mundo e Negócio.com.br)

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