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RODRIGO MAIA É REELEITO PRESIDENTE DA CÂMARA: ‘TEMOS QUE TER TODAS AS CORRENTES PARTIDÁRIAS AQUI, DO PT AO PSL’ e DAVI ALCOLUMBRE É ELEITO PRESIDENTE DO SENADO

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Fazia alguns anos que a eleição para a Presidência da Câmara dos Deputados não ocorria de forma tão suave. Após o furacão Eduardo Cunha, em 2015, da atribulada primeira eleição de Rodrigo Maia (DEM-RJ) em meio a um processo de impeachment, em 2016, e da tumultuada reeleição em 2017, Maia se manteve no cargo mais uma vez, agora com 334 votos. A folgada margem de 77 votos acima dos 257 necessários é prova da tranquilidade com que o democrata se reelegeu como presidente da Câmara — em sua primeira eleição, ele tinha recebido 285 votos, que foram ampliados para 293 em 2017.
“Teremos muitos desafios”, disse em seu discurso de vitória. “A Câmara, que é a Casa do povo, precisa de modernização, modernização e modernização na nossa relação com a sociedade, nossos instrumentos de trabalho: as novas ferramentas de comunicação”. Maia disse que é preciso simplificar as leis e compactuar as reformas com governadores e prefeitos. “Nada vai avançar neste país se não trouxermos para o debate aqueles que estão governando e estão sofrendo pela inviabilização do Estado brasileiro como um todo. Por isso que nós temos que ter todos aqui, de todas as correntes partidárias, do PT ao PSL”, discursou após a eleição.
O presidente Jair Bolsonaro parabenizou Maia publicamente por meio de seu perfil no Twitter. “Parabenizo o Deputado Rodrigo Maia pelo resultado obtido na eleição da presidência da Câmara, fato que caracteriza o respeito à democracia e a independência dos poderes. Este cargo é de extrema responsabilidade para conduzir a votação dos projetos que o brasileiro tanto almeja”, escreveu o presidente. “Os Deputados eleitos escolheram hoje o novo Presidente da Câmara Federal. Desejo-lhe sucesso e sabedoria, para que a população brasileira seja a voz soberana e que seus anseios prevaleçam dentro do parlamento, em prol do nosso Brasil e de nossa democracia”, disse Bolsonaro em outra postagem.
O segundo colocado na eleição foi Fábio Ramalho (MDB-MG), com distantes 66 votos. Marcelo Freixo (Psol-RJ) ficou em terceiro, com 50 votos, seguido por JHC (PSB-AL), com 30 votos, Marcel Van Hattem (Novo-RS), com 23 votos, Ricardo Barros (PP-PR), com 4, e General Peternelli (PSL-SP), com 2.

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DAVI ALCOLUMBRE É ELEITO PRESIDENTE DO SENADO

O senador Davi Alcolumbre, do DEM do Amapá, foi eleito em primeiro turno no último sábado, o novo presidente do Senado Federal. Apoiado por opositores de Renan Calheiros (MDB-AL) e por parte da base do governo Jair Bolsonaro, o parlamentar derrotou o cacique, que desistiu de última hora e terminou o pleito com apenas 5 votos. Renan acusou o processo de não ser “democrático” e de ter virado um “constrangimento”. Alcolumbre vai cumprir um mandato de dois anos no comando da Casa.
Aos 41 anos, o senador é comerciário com formação incompleta em Ciências Econômicas. Na eleição de 2018, disputou o governo do Amapá. Ele perdeu a eleição para Waldez Góes (PDT).
Antes do pleito, três candidatos desistiram da disputa. Major Olimpio (PSL-SP), Alvaro Dias (Podemos-SP) e Simone Tebet (MDB-MS) abandonaram a corrida para concentrar os votos em Alcolumbre. Olimpio e Dias argumentaram que a fragmentação acabaria beneficiando Renan e, por isso, aceitaram sair da disputa. Já Simone Tebet registrou sua candidatura avulsa de última hora para poder discursar durante a sessão. Mas, quando Alcolumbre fez o seu discurso como candidato, ele pediu à senadora que abrisse mão de sua pretensão. Ela aceitou e declarou seu voto para o colega.

82 VOTOS E 81 SENADORES
A eleição – marcada desde sexta-feira por confusão – ganhou um novo e infame capítulo neste sábado. A primeira tentativa de pleito teve de ser anulada depois da constatação de que a urna continha 82 votos, um a mais do que o número de senadores. Além disso, duas cédulas estavam fora do envelope, como seria o correto.
Diante da irregularidade, a Mesa Diretora decidiu pela realização de uma nova eleição. No pleito, também serão usadas cédulas. O impasse revoltou alguns dos senadores, que acusaram “fraude” no processo. Outro ironizou: “Manda o Toffoli decidir”.

SENADORES ABREM VOTOS
Tanto na primeira quanto na segunda votação, senadores contrários a Renan optaram por revelar seus votos – declarando suas escolhas no microfone ou até mesmo mostrando a cédula de votação ao plenário. A estratégia foi uma solução para “driblar” a votação secreta, determinada pelo presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, na manhã de sábado, atendendo a pedido do Solidariedade e do MDB. A atitude dos opositores irritou Renan, que, ao anunciar sua desistência, acusou o grupo de estar tentando “constranger” a maioria. “Não vou me submeter”, afirmou.
A retirada da candidatura do principal rival acabou abrindo caminho de vez para a vitória de Alcolumbre, confirmada minutos depois com a abertura da urna.

CONFIRA O RESULTADO FINAL DA ELEIÇÃO NO SENADO:

Davi Alcolumbre (DEM-AP): 42 votos
Esperidião Amin (PP-SC): 13 votos
Angelo Coronel (PSD-BA): 8 votos
Reguffe (sem partido-DF): 6 votos
Renan Calheiros (MDB-AL): 5 votos
Fernando Collor (Pros-AL): 3 votos.
(Fonte: MSN)

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