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MEU FILHO AINDA FAZ “XIXI” NA CAMA, É NORMAL? – Pelo Prof. ZENILDO-ZOOM

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Até que ponto uma criança que acorda molhada de xixi tem culpa? É normal? Como agir diante dessa situação? Quando isso vem se repetindo e o seu filho é “grande” o suficiente para evitar esse escape, é preciso investigar.
O xixi na cama pode ocorrer por fatores genéticos, psicológicos, atraso no desenvolvimento do mecanismo fisiológico, redução da capacidade funcional da bexiga, anormalidades na produção noturna do hormônio antidiurético ou no trato urinário e dificuldades para despertar e ir ao banheiro.
Com 2 anos, a criança começa a adquirir o controle dos esfíncteres e consegue eliminar ou segurar o xixi. Por volta dos 3 anos, ela consolida essa continência, pelo menos no período diurno. Escapadas eventuais são consideradas normais até seis meses depois. A partir de 4 a 5 anos o xixi na cama passa a ser motivo de atenção.
O Manual de diagnóstico e estatística de transtornos mentais (DSM-V) aponta os seguintes critérios para o diagnóstico de enurese: eliminação de urina durante o dia ou à noite, na cama ou nas roupas; episódios que ocorrerem no mínimo duas vezes por semana, por pelo menos três meses consecutivos, ou que produzirem sofrimento ou prejuízo significativo no funcionamento social, acadêmico ou em outras áreas importantes na vida do indivíduo; idade cronológica (ou mental) de no mínimo 5 anos; e incontinência urinária não atribuída aos efeitos fisiológicos diretos de uma substância ou condição médica geral.
Há casos que acontecem quando a criança está passando por situações de estresse, como a separação dos pais ou o nascimento de um irmão. É importante que os genitores entendam o caráter involuntário da doença e sejam compreensivos com os filhos. Não adianta brigar, porque piora o quadro e abala ainda mais a autoestima da criança. É importante ganhar sua confiança, motivá-la a fazer o tratamento e superar a disfunção.

(Zenildo Santos Silva, Bacharel em Psicologia, especializado em Psicopedagogia; licenciado em Letras Vernáculas pela UNEB. Atende no AEE – Atendimento Educacional Especializado, no acompanhamento de crianças com necessidades especiais)
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