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O VOTO DE CABRESTO DESAFIA A DEMOCRACIA BRASILEIRA NO SÉCULO XXI – Pela Profa. GARDÊNIA ROSEIRA

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No século XXI, o voto de cabresto está vivo? A expressão “voto de cabresto” é bastante curiosa, pois o voto é a maior expressão da democracia, enquanto o cabresto é um instrumento usado para controlar animais. Portanto, a expressão possui um significado contraditório entre a liberdade da democracia e o controle sobre o voto.
Milhões de eleitores tornaram-se mais suscetíveis às compras de votos, ao voto de cabresto, às propostas clientelistas. Já passados 34 anos do processo de redemocratização do Brasil, o voto pode valer um saco de cimento, uma camisa de time de futebol ou um engradado de cerveja. Tanto nas grandes cidades quanto no interior, a compra de votos e o voto de cabresto desafiam a democracia brasileira no século XXI.
Mas como definir esse tipo de homem como animal político? Ora, se nem mesmo participa dos assuntos de sua cidade, se não tem a liberdade sequer de escolher em quem votar?
O coronelismo apenas se modernizou, os coronéis de hoje se “civilizaram”, eles são formados, alguns com doutorado, pós-graduados, a forma de dominação é outra hoje em dia, o que não deixa nem deixará de ser dominação. A questão gira em torno de um problema: se ser livre é agir conforme a sua total vontade, conforme sua moral e razão, chegará o dia em que todos os homens serão livres para expressar e defender abertamente seus ideais?

(GARDENIA ROSEIRA/Mestre em Educação/Licenciada em Sociologia e História/Pós-graduada em Sociologia, História e Ensino Superior)
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