WebtivaHOSTING // webtiva.com . Webdesign da Bahia

LULA COZINHA EM SÃO PAULO ACORDO INDIGESTO PARA BOLSONARO e PESQUISAS DÃO BANHO DE REALIDADE EM LULA E ALERTAM ALIADOS

.

Lula, Fernando Haddad, Geraldo Alckmin e suas respectivas mulheres almoçaram, ontem, na casa de Márcio França (PSB) no bairro de Campo Belo, na zona Sul da capital paulista.
Como prato principal, o acordo para que França se candidate ao Senado na chapa de Haddad (PT), candidato ao governo. À sobremesa, o possível acordo a ser feito também Gilberto Kassab.
Presidente do PSD, Kassab iria apoiar Tarcísio Freitas (PL), candidato de Bolsonaro ao governo. Seria dele a vaga de suplente de Luiz Datena (PSD), candidato ao Senado.
Se tudo desse certo e Datena se elegesse, o PSD o lançaria candidato a prefeito de São Paulo em 2024. E se tudo outra vez desse certo e ele se elegesse, Kassab assumiria a vaga de senador.
Mas Datena desistiu de sua candidatura; é a quarta vez consecutiva que ele admite entrar na política e depois recua. Então, França convidou Kassab para ser seu suplente na corrida pelo Senado.
O acordo com França daria resultado imediato para Kassab. Uma vez que ele fosse eleito senador e Lula presidente, França seria promovido a ministro de Estado. E Kassab viraria senador.
Ao longo desta semana, o acordo entre Haddad e França será anunciado pelo PT e PSB. Quanto ao acordo com Kassab, só Deus sabe quando. Ou melhor: Kassab sabe, mas não diz.
A mais recente pesquisa do Datafolha (30/6) mostrou que com a eventual saída de França, Haddad tem 34% das intenções de voto contra 13% de Freitas e 13% de Rodrigo Garcia (PSDB).
Para presidente, Lula derrota Bolsonaro por 43% a 30%. O PT nunca elegeu o governador de São Paulo e só uma vez, com o então deputado José Genoíno, disputou o segundo turno. (Fonte: Metrópoles)

PESQUISAS DÃO BANHO DE REALIDADE EM LULA E ALERTAM ALIADOS

Não faz muito tempo, o clima de já ganhou se instalou na pré-campanha de Lula ao Planalto. O Radar já mostrou que aliados mais animados já até escolhiam entre si os ministérios que poderiam ou não ocupar no futuro governo petista.
As pesquisas eleitorais que mostram a estabilidade de Lula na dianteira da disputa ao Planalto contra Jair Bolsonaro são o motor desse otimismo imprudente. Para uma ala menos sonhadora dos aliados de Lula, no entanto, elas também oferecem importantes alertas.
Em Minas Gerais, estado que costuma decidir eleições, o governador Romeu Zema, nome bolsonarista no pleito, apareceu na pesquisa Real Time Big Data com 43% das intenções de voto. O candidato de Lula no estado é Alexandre Kalil, que tem 29% das intenções de voto, mesmo depois de ter feito eventos públicos com o petista e alardeado a aliança há semanas.
Na Bahia, o ex-prefeito de Salvador ACM Neto tem 58% das intenções de voto, segundo o levantamento do Paraná Pesquisas divulgado nesta terça. O candidato de Lula no estado é o petista Jerônimo Rodrigues, apoiado pelo governador Rui Costa, por Jaques Wagner e pelo MDB de Geddel Vieira Lima.
Quanto tem o candidato lulista no estado? 15,8%.
O alerta das pesquisas ao petismo é de que o mar não anda tão tranquilo assim quanto seus apoiadores apaixonados pensam nos estados. A Bahia é o quarto colégio eleitoral mais importante do país, comandado pelo petismo há anos, e está abandonando o petismo, segundo as pesquisas.
Minas decidiu a eleição de 2014 a favor de Dilma Rousseff Rousseff e parece não querer o nome apoiado por Lula. Se os candidatos vão mal nesses lugares, algo não vai bem na campanha petista.
A boa notícia para Lula, no entanto, é que há tempo. A campanha propriamente dita ainda nem começou. (Fonte: Veja. Por Robson Bonin)

.

Comentários estão fechados.