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BAHIA TERÁ A MAIOR FÁBRICA DO MUNDO DE PRODUTO QUE VAI SUBSTITUIR O PETRÓLEO

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O Estado da Bahia, representado pelo governador Rui Costa e secretários, participou, na manhã da última terça-feira (26), do lançamento da pedra fundamental da Fábrica de Hidrogênio Verde da Unigel, no Polo Petroquímico, em Camaçari. O hidrogênio verde é uma fonte de alta densidade energética e de carbono nulo, produzido a partir de fontes renováveis, como a energia eólica e a solar. Com investimento inicial de US$ 120 milhões, a planta deve entrar em operação até o final de 2023 e promete ser uma das maiores em operação do mundo.
Quando estiver em funcionamento, a planta do combustível vai gerar 500 empregos. A primeira fase do projeto prevê uma capacidade de produção de 10 mil toneladas por ano de hidrogênio verde. Esse volume deve ser convertido em 60 mil toneladas de amônia verde, substância que poderá ser usada como matéria-prima para a produção de fertilizantes e acrílicos, ou vendida diretamente a clientes que buscam reduzir a emissão de gás carbônico nas operações.
A Bahia foi escolhida para a instalação da planta, pois a unidade da Unigel em Camaçari já possui toda a estrutura para converter hidrogênio verde em amônia verde, e por ser um estado líder em produção de energia renovável. O lançamento do projeto responde ao Plano Estadual para Economia de Hidrogênio Verde na Bahia, lançado pelo Estado da Bahia em abril de 2022, colocando o estado baiano na vanguarda dos investimentos que permitirão a substituição de combustíveis fósseis por energias renováveis no país.

A empresa sediada no Polo Industrial de Camaçari está montando uma fábrica que será a maior do mundo para produzir um substituto do petróleo, o chamado hidrogênio verde. Trata-se da Unigel que está investindo na fabricação de hidrogênio e de amônia verdes, produtos que estão ocupando espaço na corrida mundial no processo de descarbonização.
Com a emergência climática no mundo, produtos verdes fazem parte da descarbonização e o hidrogênio verde será o combustível do futuro. Os consumidores dessas matérias-primas estão em vários setores da indústria e em outras atividades, como transportes marítimo e aéreo.
Com a tecnologia e o sistema industrial da alemã Thyssenkrup Nucera, a Unigel começou a investir US$ 120 milhões (cerca de 660 milhões) para montar em Camaçari uma fábrica que vai produzir 10 mil toneladas ao ano de hidrogênio, utilizando energia renovável, e a conversão em 60 mil de amônia.
“É um projeto transformador para a Unigel, que estará na vanguarda, pois terá o maior projeto do mundo quando entrar em operação, no final de 2023”, afirma Roberto Noronha, presidente da companhia. Numa segunda fase, por volta de 2025, diz, o plano é quadruplicar os volumes. “Mas aí vamos buscar um parceiro, porque o montante de recursos será bem mais expressivo”, informa.

A empresa vai instalar três eletrolisadores – que fazem a separação do hidrogênio na molécula de água, de 20 MW cada um -, fornecidos pela Nucera. E a energia para o processo virá de fonte renovável eólica. A Unigel já tem um projeto na Bahia em parceria com a Casa dos Ventos (de investimentos acima de R$ 1 bilhão) para gerar energia eólica.
A instalação na fábrica será em módulos e chegará ao país em 48 contêineres, já montados e testados. Virão de uma fábrica da Nucera na Itália, com desembarque dos equipamentos em setembro de 2022. Inicialmente o produto será para exportação e além das fábricas de amônia, a Unigel opera um dos dois únicos terminais do produto no país, no porto de Aratu (BA).
A segunda fase do projeto prevê atingir 40 mil toneladas de hidrogênio verde e 240 mil de amônia verde, com início de produção previsto para 2025. Para isso, serão necessários 240 MW de energia renovável. “Vamos continuar investindo na geração dessa energia pois nosso plano é ter 100% de renováveis na empresa”, diz Noronha. (Fontes: Valor Econômico e Pimenta)

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