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BOLSONARO COLHE MAIS UMA DERROTA POR DAR OUVIDOS A DONALD TRUMP / TRUMP E ALIADOS ORIENTARAM BOLSONARO A CONTESTAR ELEIÇÃO / BRASIL TEM R$ 27,2 BILHÕES EM OBRAS PARALISADAS, DIZ TCU

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É tal a falta de imaginação de Bolsonaro e dos seus filhos que eles continuam tendo como referência Donald Trump, ex-presidente dos Estados Unidos, derrotado há dois anos ao tentar se reeleger.
Bolsonaro considera-se amigo de Trump, embora não fale inglês, nem Trump português. Bolsonaro não fala “portunhol”, e não entende o português de Portugal, como ele mesmo já admitiu.
Nas eleições de 2018, Bolsonaro valeu-se de técnicas de campanha adotadas por Trump dois anos antes e sopradas por Steve Bannon, o estrategista da Casa Branca e líder da extrema direita.
No enfrentamento da Covid-19, Bolsonaro copiou Trump, que de início negou a gravidade da pandemia, afirmou que o vírus fora uma invenção da China, e receitou cloroquina.
Só que Trump logo se deu conta de que não era por aí e mudou de assunto. Infectado, foi internado. Bolsonaro contraiu o vírus, nega que tenha se vacinado e defende a cloroquina até hoje.
Agora, segundo o jornal The Washington Post, o segundo mais importante dos Estados Unidos (o primeiro é o The New York Times), Trump aconselhou os Bolsonaros a questionar sua derrota.
O conselho foi dado em encontro recente entre Trump e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), na Flórida. E foi reforçado por Bannon, que também se reuniu com Eduardo.

Dos três filhos Zero de Bolsonaro, Eduardo é o que cuida do departamento de ideologia da família. Flávio, senador, cuida das finanças, e Carlos, vereador, das redes sociais.
Conselho dado, conselho acatado. E, uma vez que a auditoria militar nas urnas eletrônicas não deu em nada, Bolsonaro, o chefe do clã, acionou Valdemar Costa Neto, presidente do PL.

Obrigado a contestar o resultado das eleições, Costa Neto meteu-se na fria de pedir a anulação dos votos de 250 mil urnas, mas apenas no segundo turno. No primeiro, prejudicaria o próprio PL.
Então, deu no quê? Na multa de quase R$ 23 milhões aplicada ao partido pelo ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral, por “litigância de má-fé”.
E deu também no isolamento do PL, que perdeu a companhia do PP e do Republicanos, que não concordaram com a iniciativa de Valdemar. Dentro do PL, a barra de Valdemar pesou.
Melhor teria feito Bolsonaro se ficasse recluso no Palácio da Alvorada até 31 de dezembro, lambendo suas feridas e se preparando para responder depois a um monte de processos. (Fonte: Metrópoles – Blogdonoblat)

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TRUMP E ALIADOS ORIENTARAM BOLSONARO A CONTESTAR ELEIÇÃO

O ex-presidente Donald Trump aconselhou Eduardo Bolsonaro (PL) a contestar o resultado das eleições presidenciais brasileiras, segundo o jornal The Washington Post, dos Estados Unidos, após a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O encontro entre o deputado federal por São Paulo, filho do presidente Jair Bolsonaro (PL), teria ocorrido no resort de luxo de Trump Mar-a-Lago, em Palm Beach, na Flórida (EUA).
Segundo a reportagem, publicada nessa quarta-feira (23/11), Eduardo Bolsonaro também conversou com aliados políticos de Trump. De acordo com a publicação, o filho do presidente brasileiro teria recebido conselhos do estrategista-chefe do então governo Trumpo, Stephen K. Bannon, e almoçou com o ex-porta-voz da campanha de Trump, Jason Miller. Também discutiu a censura on-line e a liberdade de expressão.
O Washington Post afirma que Bannon teria aconselhado a equipe de Bolsonaro a refutar o resultado das urnas eletrônicas para fomentar as manifestações que ocorrem em todo o Brasil e mostrar o tamanho do apoio popular do atual mandatário.
“A ‘Primavera Brasileira’ foi cunhada logo após a eleição por Bannon”, apontou o jornal norte-americano.
Segundo o jornal norte-americano, alguns aliados do presidente Bolsonaro estão divididos sobre quais serão os próximos passos dados pela campanha e pelo Partido Liberal. Alguns recomendam a contestação imediata do resultado, outros querem “uma guerra global em defesa da liberdade de expressão”.
ALIADOS DE BOLSONARO ALEGAM PROBLEMAS NAS URNAS
A Coligação Pelo Bem do Brasil, construída entre partidos da base aliada do presidente Bolsonaro, protocolaram uma representação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em que contestavam a segurança das urnas eletrônicas.
Entretanto, o pedido solicitou apenas a verificação extraordinária das urnas eletrônicas durante o segundo turno das eleições. Assim, o presidente do TSE, Alexandre de Moraes, negou a solicitação e multou a Coligação Pelo Bem do Brasil em multa de cerca de R$ 22,9 milhões por má-fé com a ação. (Fonte: Metropoles)

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BRASIL TEM R$ 27,2 BILHÕES EM OBRAS PARALISADAS, DIZ TCU

Quatro a cada 10 obras no país estão paralisadas, conforme indica levantamento do Tribunal de Contas da União (TCU). Hoje, o Brasil tem 22.559 empreendimentos no papel, mas 8.674 deles foram interrompidos – o equivalente a 38,5% do total.
Trata-se de projetos de construção de hospitais, escolas, universidades, complexos esportivos e sistemas de saneamento básico, como também pavimentação de rodovias.
Para fazer o levantamento, o TCU reuniu informações dos principais bancos de dados oficiais do país.
Com essa quantidade de obras paralisadas, a falta dos serviços que seriam disponibilizados afeta milhares de pessoas. Inúmeros brasileiros teriam suas vidas melhoradas por essas estruturas ou mesmo dependem delas; este é o problema mais grave, segundo a gerente de projetos da Transparência Brasil, Marina Atoji.
Dessa forma, o acesso desses cidadãos a direitos como saúde, educação, transporte, saneamento fica gravemente prejudicado.
“Outro problema é o desperdício de dinheiro público. Como as estruturas que chegam a ser construídas se deterioram com o tempo de paralização, o custo final da obra, caso seja retomada, aumenta, pois é necessário fazer reparos nessas partes, ou mesmo reiniciá-la do zero”, aponta Atoji.
Isso porque a estrutura ficou tanto tempo à mercê das intempéries que não serve mais. “Ao fim, também prejudica o acesso a direitos, pois o gasto público é feito com ineficiência e compromete o investimento em outras áreas”, continua a especialista.

CAUSAS
A falta de planejamento na execução dos empreendimentos é apontada pelos técnicos do TCU como o principal fator de paralisação para obras de baixo e de alto valor.
A maioria está ligada a projetos básicos deficientes e à falta de contrapartida e de capacidade técnica para execução.
“O mau planejamento se vê na realização de licitações mal feitas, que levam à contratação de empresas sem condições mínimas necessárias para concluir a obra, subestimam os custos, ou têm termo de referência e projeto básico falhos”, explica Atoji.
Ela também vê a continuação de uma gestão ruim ao se decidir por iniciar novas obras quando outras semelhantes, e às vezes mais urgentes, precisam ser finalizadas.
A especialista elenca ainda outros fatores que levam à paralisação: fraudes em licitações, que desviam o recurso da realização do empreendimento; falta ou deficiência de fiscalização da obra; e atrasos em pagamentos à empresa contratada.
SÉRIE HISTÓRICA
O TCU atualiza os dados a cada dois anos. Em 2020, o Brasil tinha 27,1 mil obras – dessas, 7,9 mil estavam paralisadas.
Procurado pelo Metrópoles, o tribunal explicou que a redução significativa no quantitativo de construções paralisadas decorre da ausência de lançamento de dados nos sistemas informatizados federais, das modificações nos critérios de enquadramento como obra paralisada, e de sua conclusão.
Em 2018, o país tinha 38,4 mil obras, e 14,4 mil estavam interrompidas.
POR ÁREA E UF
Hoje, metade das obras paralisadas seriam aplicadas na área da educação, de acordo com o levantamento do TCU. São cerca de 4,4 mil empreendimentos.
Em seguida, estão saneamento (388 obras paralisadas); saúde (289); infraestrutura de transporte (277); agricultura (161); habitação (126); turismo (66); e defesa civil (25).
Já em relação à unidade federativa, Maranhão é o estado com mais obras paralisadas: 905. Na sequência, estão Bahia (807), Pará (671), Minas Gerais (657), Ceará (577) e Goiás (484). (Fonte: Metropoles)

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