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GANDU COMEMORA 65 ANOS DE EMANCIPAÇÃO POLÍTICA

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GANDU, 65 ANOS DE EMANCIPAÇÃO POLÍTICA, 28 DE JULHO DE 1958 A 28 DE JULHO DE 2023


Gandu, antiga vila de Ituberá, depois promovida a distrito e devido ao seu desenvolvimento assustador, superior mesmo à sede do município.
Segundo a educadora (ex-tudo no setor educacional de Gandu) e historiadora Ana Maria Mello, ela relata o seguinte: “Os primeiros desbravadores que vieram para essa terra, foram os Amados Costa, que solicitaram a concessão para trabalhar as terras. A família dos Gundim, são chamados Gundim, mas é Costa Gundim. É outro ramo. Mas os primeiros foram os irmãos Amado da Costa, Gregório Amado da Costa e José Amado da Costa.
Eles vieram e fizeram certamente com os seus empregados e assalariados ou não, assumiram que solicitaram ao governo que havia feito a doação. Com as construções deu lugar a um pequeno vilarejo que passou a chamar-se Corujão. As terras pertenciam a Ituberá, então o intendente resolveu nomear uma pessoa para vir de vez em quando, fiscalizar a área doada. Esta pessoa também solicitou a concessão de outra grande área e vieram para cá, os irmãos Barachisio e Niomizio Lisboa, área hoje conhecida como Avenida.
A seguir, vieram para cá comerciantes para abrir uma venda de secos e molhados. Destacando-se os irmãos Manoel Libânio-Maneca, Durval Libânio e Celso Libânio. Todos os três também receberam terras do governo para formação de suas fazendas e das suas glebas. Celso Libânio então construiu a Igreja Católica, automaticamente os Franciscanos vinham passar períodos para o ensino religioso, batizados etc.


O comércio de Corujão começou então a intensificar-se, chamando a atenção de outros que vieram aqui instalar-se.
Dentre outros, o destaque foi Juvêncio Leal, que abriu uma farmácia e como evangélico que era, construiu a Primeira Igreja Batista de Corujão. O comércio agigantou-se, atraindo outros que ajudaram a desbravar a terra”. Posteriormente vieram outros destemidos, confiantes nas terras férteis para a cultura do cacau, homens destemidos e decididos que com sangue, suor e lágrimas, lavraram a terra e impulsionaram o crescimento do então distrito.
Homens como Anteógenes Gundim, Catarino Dias, Leonel Ribeiro, Nestor Lopes, Juvêncio Leal, Francisco Teotônio Calheira, Pantaleão Melo, os irmãos Jonas, Edésio e Antonio Figueirêdo de Almeida, Amândio Lobo, João Assis, Ulisses Monteiro da Costa (Rolo do Paó), Cesário Venâncio, Fortunato Barbosa, Nelson Leite, Mestre Virgílio, Teófilo Cunha, Oscar Monteiro da Costa, Antonio Quirino e tantos outros, verdadeiros heróis do nosso progresso e de afirmação da nossa cidade como polo regional.
Através do decreto 1.008, assinado pelo então governador Antonio Balbino e a luta insana do nosso representante na Assembleia Legislativa à época, o Dr. Nelson David Ribeiro, ficamos independentes de Ituberá, no dia 28 de julho de 1958 e foram criados os distritos de Nova Ibiá e Itamari, que passaram a pertencer ao município de Gandu.


GANDU E A SUA HISTÓRIA
Como toda boa história, existe mais de uma versão sobre os desbravadores. A seguir, uma delas:
Gandu é um município brasileiro do estado da Bahia. Sua população, de acordo com o IBGE, Censo 2022 é de 32.178 habitantes. Está situada na Microrregião de Ilhéus-Itabuna, dentro da Mesorregião do Sul Baiano.
Oficialmente, em 1903, quem primeiro visitou essas matas foi o Coronel Barachisio Lisboa acompanhado do engenheiro Horácio Lafer e Mesquita, reivindicando-as para o município de Santarém (Ituberá).
No dia 6 de maio daquele mesmo ano, tal reivindicação era afinal reconhecida pelo governo do estado da Bahia. E quando o pequeno veleiro aportava no cais de Santarém (Ituberá), levando notícia tão importante e esperada, o lar do velho Barachísio Lisbôa era enriquecido com o nascimento que tomou, em razão das alegrias do evento, o nome de Vitória Libânio, tal personagem que veio a ser esposa de Manoel Libânio da Silva Filho “Maneca Libânio”, a quem muito devem o comércio, a política e toda a sociedade ganduense.
Logo depois, Joaquim Monteiro da Costa se fixou na Fazenda Paó. Na mesma, época migravam para esse território Manoel Cirilo de Carvalho e D. Rosalina Moura de Carvalho, formando a Fazenda Gavião na vila nova de Nova Ibiá e Salustiano Borges, donatário da fazenda Bom Jardim.
Em abril de 1904, um negro cortês e de jeito nobre – Fulgêncio Alves da Palma iniciava na zona do Braço do Norte, o plantio da fazenda Jenipapo.
Ainda no começo do século, precisamente no primeiro trimestre de 1907, visando investir na produção cacaueira, vindo da cidade de Areia, hoje Ubaíra, chegavam nestas matas José Amado Costa e Gregório Monteiro da Costa, mais conhecido este como Góes Monteiro, ambos lavradores em busca de solo fértil para a cultura do cacau.
José Amado Costa se fixou nesta área, comprando uma fazenda e levantando casa em frente de um pé de pequi, onde nas noites frias da terra chuvosa e úmida, dormia um corujão onde construída a igreja matriz São José, sugerindo ao migrante o nome “Corujão” para a fazenda adquirida.
Esta é a origem histórica desta cidade, que nasceu sob a sombra daquele majestoso pequi existente onde é hoje a praça São José.
Quanto ao Gregório Monteiro da Costa irmão do principal desbravador, plantou mais adiante suas primeiras roças de cacau no lugar que tomou o nome de Paiol para ser convertido posteriormente, acreditamos que por corruptela de assalariados agrícolas, no designativo simples e atual de “Paó”. Outra versão é a de que o nome decorreria dos trinos de um pássaro com semelhante som, ou da existência de muitos pássaros com essa nome sempre em revoada no local.
Em 1919, Corujão já era um arraial de 37 palhoças e 15 casas de taipa.
A construção de casas de taipas e palhoças para abrigar a população local, contribuiu para a formação do arraial “Corujão”. O desenvolvimento desse arraial proporcionou o surgimento da vila nomeada de “Gandu”, tomando o mesmo nome do rio Gandu que o banha e tem nascente na serra da “pedra-chata”.
Habitavam muitos jacarés guandus nesse rio e nas lagoas da época, por isso a inspiração do nome atual da nossa cidade. Pois os dois rios que banham essa cidade eram “habitat” natural desses jacarés. E é por isso também que a bandeira ganduense tem como símbolo um jacaré.
O vocábulo Gandu veio do tupi candua ou candu = (Caa = ‘mato’+ u = ‘rio’), (o ü que o luso atolado transformou em y = ‘rio’), isto é, “caaú”, eufonicamente “candu ou gandu” que significa ‘rio do mato’.
EMANCIPAÇÃO POLÍTICA
Em 6 de Agosto de 1920, a vila pertencente a Ituberá, tornou-se distrito. Este foi crescendo com o trabalho do seu povo a ponto de levantar um movimento para sua emancipação política, tendo a frente grandes nomes da terra, liderados pelo deputado estadual Nelson David Ribeiro (nome dado ao hospital da cidade).
Essa luta não foi em vão e, através do decreto estadual n°1008 de 28 de Julho de 1958, no governo de Manoel Libânio da Silva, foi concretizada a emancipação política de Gandu, tornando-se distritos dessa cidade, os povoados de Nova Ibiá e Itamari, que pertenciam ao município de Ituberá.
Em 1958, com o Decreto Estadual nº 1.008, de 28 de julho do mesmo ano, foi criado o município de Gandu, desmembrado, assim, de Ituberá e constituído dos distritos de Gandu (sede), Nova Ibiá e Itamari” (Hoje, Nova Ibiá e Itamari são municípios)”.

MANOEL LIBANIO, ORLANDO PITÁGORAS, ELISEU LEAL (retornou após a gestão de Adelson), ALMIR PEREIRA,

ADELSON, FERNANDO GUEDES (retornou após a gestão de Nelson Leal), NELSON LEAL, ANTONIO CARLOS FARIAS NUNES-ZEBRÃO,

NECO KANGUÇU (foi reeleito em sequência), DRA. IRISMÁ, IVO PEIXOTO E LEONARDO CARDOSO (atualmente reeleito).


A nossa cidade cresceu e precisa crescer mais ainda. Os nossos administradores do presente, também estão dando a sua valiosa parcela de colaboração para o nosso crescimento. Muito foi feito pelos prefeitos Manoel Libânio, Orlando Pitágoras, Eliseu Leal, Almir Pereira, Adelson Lavigne de Melo, Eliseu Leal, Fernando Guedes, Nelson Leal, Antonio Carlos Farias Nunes-Zebrão, Manoel Dantas Cardoso, Dra. Irismá Souza, Ivo Sampaio Peixoto, Djalma Galvão e Leonardo Barbosa Cardoso.


Mas muito ainda está por fazer. Cada dia que passa, os nossos problemas aumentam e se avolumam. A atual administração tem trabalhado com afinco para resolver os nossos problemas, as nossas mazelas, as nossas necessidades, as nossas dificuldades. Temos uma cidade hoje, que orgulha a todos nós, sendo sem sombra de dúvidas, a RAINHA DO BAIXO SUL do estado.
Os problemas se avolumaram ao passar dos anos.
A Prefeitura tem que preocupar-se na criação do nosso polo industrial para gerar empregos, para evitar o êxodo do ganduense da sua terra à procura de emprego em outras plagas e muito mais… na Educação, precisamos de um polo de Universidade que chegou a ser autorizado em 1998 no governo de Zebrão, da UESC.
Para que o sonho dos nossos desbravadores se torne realidade e que os nossos netos possam ter a cidade que também sonhamos.
PARABÉNS GANDU pelos seus 65 anos. PARABÉNS povo guerreiro e trabalhador desta terra! PARABÉNS você que trabalha para o engrandecimento da sua cidade. PARABÉNS aos empresários que acreditaram em Gandu.

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