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Uma coisa temos certeza, a contemporaneidade nos oportuniza a pensar, o quanto essa profissão é essencial para a vida de todos(as)! Acreditar que o trabalho docente se resume a rotina escolar – é o mesmo que pensar que o esportista só atua na hora da partida/jogo. Ser atleta exige treinos e treinos, muitas horas de renúncias, com o(a) professor(a) não é diferente, já acordamos pensando como nossos(as) alunos(as) reagirão a proposta do dia: Vão gostar? Prestarão atenção? Será que alguma coisa fugirá do controle?
A vivência continua na prática: por que João não veio? Por que Renata está triste? O que houve com Andre…? Realmente, docência é doação, é adotar filhos e filhas do coração; é saber que ensinar não se resume a sala, porque o tempo todo estamos planejando ações para ajudar o(a) outro(a) a crescer, a florir, a se ver. Somente os(as) mestres(as) conseguem sentar e ensinar cinco, dez, quinze, vinte…. quarenta alunos(as) ao mesmo tempo, tarefa que exige o uso dos cinco sentidos, porque ensinamos e captamos os ecos que soam invisíveis.
É por isso que acreditamos na força do(a) professor(a), na importância da valorização profissional, sem os(as) docentes não há transformação social; a mudança vem das salas, e elas são mediadas por grandes profissionais, que mesmo com todas as intempéries doam a vida pelo que faz!
ZENILDO SANTOS SOUZA-ZOOM – Psicólogo e educador; Mestre em Ensino e Relações Étnicos Raciais, pela UFSB, com especialização em TEA – Transtorno do Espectro Autista e Psicopedagogia. Atua na saúde com atendimentos na psicologia pediátrica e na educação.
*O artigo não reflete necessariamente a opinião do blog (contrariamente aos editoriais, que são a posição oficial)
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