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A FALTA DOS ABRAÇOS – Pelo Prof. ZENILDO SANTOS SILVA-ZOOM

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Na quarentena os abraços diminuíram, e quando perguntamos as pessoas o que está faltando para melhorar, quase todas respondem: o toque, afeto, contato físico, ou seja, sempre na linha da aproximação, do carinho expressado pela troca de energias. Sabe-se que abraçar é a forma mais simples de liberar o hormônio do amor e da felicidade, eis a necessidade desse gesto de afeto.
Estudos comprovam que o abraço verdadeiro reduz os níveis do cortisol, conhecido como o hormônio do estresse; relaxa os músculos, diminuindo a tensão e ajudando a controlar a ansiedade; libera dopamina, hormônio que aumenta o desejo sexual; diminui a pressão sanguínea e os batimentos cardíacos; diminui o risco de desenvolver doenças cardíacas; fortalece o sistema imunológico.
Um abraço carinhoso é capaz de passar a mesma sensação de proteção, acolhimento, aceitação e amor. Tudo isso remete à proteção materna, demonstração de acolhimento e carinho que recebemos no decorrer da infância.
Um abraço pode moderar as batidas cardíacas e baixar a pressão sanguínea, ajudando a redução dos riscos de doenças do coração. O efeito acontece porque a nossa pele tem uma rede de elementos de pressão em contato com o cérebro por meio de pequenos nervos em conexões com diversos órgãos.
Em síntese, um abraço é sempre agradável, traz segurança, confiança e o seu melhor sorriso. Quando somos abraçados sentimos a felicidade e a segurança necessárias para elevar nossa autoestima, devido ao aumento da produção de serotonina. Perceba como abraçar é muito mais do que um gesto de carinho: é um bem a você, ao próximo e ao mundo. Entenderam por que estamos sentindo a falta do abraço?

(ZENILDO SANTOS SILVA, Bacharel em Psicologia, Psicopedagogo e Mestrando pela UFSB em Ensino e Relações Étnicos Raciais)
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