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A VONTADE DE INSTRUIR-SE – Pela Profa. GARDÊNIA ROSEIRA

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Estamos vivendo uma inversão de valores. O brasileiro, por hábito de gerações, sempre coloca a culpa de tudo no governo. A situação política da nação está vergonhosa, não há dúvida, mas, gradativamente, o povo está se acostumando a projetar seu desinteresse nos engravatados de Brasília. “Não temos acesso à educação”, um mantra que é repetido diariamente. Mas será que o brasileiro deseja verdadeiramente se instruir?
Ninguém impede a entrada gratuita de uma pessoa, independente de credo, raça e classe social, em uma biblioteca ou em um sebo. Quem decide a forma como essa pessoa irá se divertir, em suma, como ela irá utilizar o seu tempo de lazer, não é o governo. É o mesmo equívoco daqueles pais que colocam a culpa da grosseria dos filhos na escola.
Elegância e bom gosto se aprendem em casa, inicialmente, pelo exemplo dos pais, e aprimorados pelas decisões individuais do jovem. A contribuição financeira que os pais oferecem, do mais pobre ao mais rico, pode servir para diversas formas de satisfação, do “ser” e do “ter”. É uma decisão exclusiva do indivíduo. Então eu volto à questão inicial: será que o brasileiro deseja verdadeiramente se instruir?

(Gardenia Roseira/Mestre em Educação/Licenciada em Sociologia e História/Pós-graduada em Sociologia, História e Ensino Superior)
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