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MINISTÉRIO PÚBLICO BAIANO: QUEM DEVERIA PREZAR PELA TRANSPARÊNCIA PRATICA A AUSÊNCIA DELA

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A Associação do Ministério Público do Estado da Bahia (AMPEB) marcou um debate entre os 10 candidatos à chefia do MP. Mas esqueceu de convidar a imprensa. Esqueceu não. Decidiu deliberadamente restringir o evento à participação de membros do Ministério Público baiano.
A AMPEB deve achar que promotores e procuradores são seres tão superiores na escala hierárquica da sociedade que ela, que lhes paga seus vultosos salários, não precisa conhecê-los, transformando o primeiro encontro para que debatam os destinos da instituição num ato privado, semi-secreto.
Aliás, só a Associação não. Os candidatos também devem compartilhar deste mesmo estranho compromisso. Caso contrário, não aceitariam silenciosamente participar de um debate exclusivo para a própria instituição, cujo corporativismo, comprovado pela iniciativa, começa oportunamente a ser ser questionado.
Pelo visto, a defesa da transparência, princípio defendido pela Constituição para o Ministério Público, não está entre as práticas que a AMPEB e o novo chefe do MP pretendem defender. Devem desconsiderar, por exemplo, que fechar um debate é permitir que se espalhem sobre ele versões a bel prazer de seus participantes.
Ou talvez seja mesmo esta a intenção da entidade de classe. Favorecer alguns em detrimento de outros, não se sabe seguindo quais propósitos. Será que há algo a ser debatido sobre o MP pelos seus próprios membros que precisa ser escondido da sociedade? Injustificável. Aliás, lamentável sob todos os aspectos! (Fonte: Política Livre)

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