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Concentrada na questão do coronavirus, a Secretaria de Saúde da Bahia tem ignorado as outras doenças. O último boletim sobre a Aids é de 2015, o da leishmaniose é de 2018. Tétano, difteria, coqueluche, equistosomose, hepatites, leptospirose, meningites e sifilis não possuem nenhum relatório ou estatísticas para este ano, apesar de já estarmos em março.
Entre as doenças que tem relatório de 2020, a dengue teve uma redução de 36,3% nos casos confirmados, que estão em 2.596. Os municípios com mais casos são Salvador (1.230), Feira de Santana (393) e Jequié (310). Até a semana 6, meio de fevereiro, foram notificados três casos de dengue grave e 24 com sinais de alarme. Mas nenhum óbito.
A chikungunya, apesar de ter menos casos, 644, preocupa mais, porque ele significa um aumento explosivo de 212,6% em relação ao mesmo período de 2019. Os municípios com mais casos são Salvador (347) e Feira de Santana (141), que somam 75,78% das notificações. Já o zika virus teve redução de 51% e está com 85 casos, em Salvador, Conquista e Alagoinhas.
Apesar de responsável por muitas mortes, a sifilis só tem, no site da Sesab, um relatório mostrando a evolução entre 2012 e 2018, com apenas uma soma de 2019, sem detalhes, e nada referente a 2020. Naquele período, a sífilis congênita cresceu 270%, de 2,7 para 7,4 casos por cada mil nascidos vivos.
O sífilis em gestantes aumentou 420%, passando de 5,1 para 21,2 casos por mil. A adquirida teve sua taxa de detecção aumentada de 16,9 casos por 100.000 habitantes em 2012 para 85,5 casos por 100.000 habitantes em 2018. Na Bahia, de 2012 a 2018 foram registrados 36.194 casos de sífilis adquirida. Em 2019, até outubro foram 6.847 casos.
A influenza, um tipo de gripe viral como o coronavirus, registrou em 2020, até 14 de março, 256 casos, um aumento de 118% sobre o mesmo período de 2019. Houve um aumento de 1.500% nos caos de H1N1 (48 contra 3 em 2019) e 13 pessoas já morreram neste ano na Bahia como consequência do virus e seus subtipos. (Fonte: A Região)
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