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MAIS DE UM ANO APÓS O SEU POMPOSO LANÇAMENTO, O ALIANÇA PELO BRASIL NÃO SAIU DO LUGAR – Por Zebrão

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No dia 12 de novembro de 2019, portanto mais de um ano atrás, o presidente Bolsonaro e a sua claque, deram o ponta pé inicial da criação de um novo partido, acreditando que no máximo, seriam necessários três meses para atender aos requisitos da justiça eleitoral. Estavam todos ainda vibrando com a vitória…
Na festa de lançamento do partido, em um hotel 5 estrelas em Brasília, a advogada de Bolsonaro e tesoureira da legenda Karina Kufa, chegou a afirmar no seu discurso, de que o “Aliança pelo Brasil, seria o maior partido da história do país”.
O prazo de três meses, foi garantido pelo senador Flávio Bolsonaro, que á época comentou: “SE KASSAB LEVOU SEIS MESES PARA FUNDAR O PSD, NÓS PRECISAMOS APENAS DA METADE DESSE TEMPO…”
Vários políticos candidataram-se em todos os estados do Brasil, para a criação do partido, todos querendo fazer parte do partido do presidente. Na Bahia por exemplo, foi entregue sob a responsabilidade do vereador de Salvador Alexandre Aleluia, filho do ex-deputado José Carlos Aleluia.
Estamos em 01 de dezembro de 2020, e até o momento, os responsáveis pelo Aliança pelo Brasil, só conseguiram validar 9% das assinaturas para ser criado. Até o momento, a Justiça Eleitoral validou apenas 43 mil assinaturas.
Como para criar uma sigla são necessários 492 mil apoiamentos, estão faltando apenas QUATROCENTOS E QUARENTA E NOVE MIL.
Os estados de Pernambuco, Mato Grosso, Piauí, Tocantins e Acre, NÃO validaram uma assinatura sequer. Goiás teve apenas um apoio reconhecido. Já o Paraná lidera o ranking dos estados, pois teve 5.519 assinaturas, seguido pelo Amazonas e Bahia.
Pelo ritmo de tartaruga e pela derrota dos bolsonaronistas nas últimas eleições, a campanha de 2022, é um sonho em uma noite de verão. Quem vai arriscar-se e filiar-se a um partido que não vai sair do papel? Qual o pretendente candidato a deputado estadual ou federal, governador ou senador, até o próprio Bolsonaro, vai filiar-se a um partido natimorto?
Por isso nos últimos dias, o presidente foi convidado a filiar-se ao PTB de Roberto Jefferson… aquele mesmo… também foi convidado pelo ex-deputado Valdemar Costa Neto… aquele mesmo…
A verdade é que, os integrantes nacionais do Partido Aliança pelo Brasil, na sua grande maioria, é formada por cidadãos sem a menor credibilidade, pessoas investigadas por corrupção e agressão: O secretário-geral é Admar Gonzaga, advogado de Bolsonaro e ex-ministro do TSE. Ele é réu por agressão á ex-mulher, caso que foi confirmado pela própria Élida Souza, que falou: “Ele veio para cima de mim e deu um soco no meu olho”.
O segundo vice-presidente é Luis Felipe Belmonte, que é alvo de um inquérito que corre na justiça Federal em Rondônia, suspeito de ter pago propina de R$ 800 MIL AO EX-DESEMBARGADOR Vulmar de Araújo Coelho Júnior.
O primeiro-vice presidente é o senador Flávio Bolsonaro, investigado pelo caso Queiróz, no caso conhecido em todo Brasil como RACHADINHA, que na nossa época era outra coisa… tendo o MP do Rio de Janeiro, apontado indícios de uma “organização criminosa”, peculato e lavagem de dinheiro no seu gabinete, quando era deputado estadual no estado.
O vice-presidente do partido Aliança pelo Brasil, Luís Felipe Belmonte, deve mais de DEZ MILHÕES DE REAIS à União, sendo metade de tributos federais não pagos, tendo sido alvo de busca e apreensão pela Polícia Federal, no mês de junho último, no âmbito do inquérito dos atos antidemocráticos. A PF apreendeu pelo menos dois celulares e um notebook em sua casa.
Para filiar-se a um dos partidos de aluguel existente, uma das exigências para o seu ingresso, é ter o comando total da legenda.
A história em 2022 poderá repetir-se. Quando todas as portas fecharam-se, filiou-se ao PSL, é o que poderá acontecer, filiar-se a uma sigla nanica, das muitas existentes.
Essa situação, só vem a confirmar o que escrevemos ontem no artigo “BOLSONARO FOI O MAIOR DERROTADO NAS ELEIÇÕES DE 2020…”, pois como é que pode, um presidente da república pretende criar um partido, para três anos após lançar-se candidato por ele, e após um ano, não conseguiu sequer míseros 10% do número mínimo exigido por lei.
Precisa prova maior, que o presidente Bolsonaro está descendo a ladeira em termos de aprovação popular? E agora após levar uma lapada em todo o Brasil, quando só um dos seus candidatos saiu-se vitorioso, o prefeito de uma insignificante (que nos desculpem os acreanos), capital do Brasil, o Acre, cujo colégio eleitoral é bem menor que o de Feira de Santana e somente um pouco mais do que o de Vitória da Conquista?
Somente os seus apaixonados apoiadores, aqueles que se preciso for lamberão as suas nádegas sujas de fezes com suas próprias línguas, se filiarão ao Aliança Pelo Brasil.
E em mais um dos seus delírios, tem insistentemente dito que as Urnas Eletrônicas são fraudulentas. Fraudulentas como grande palhaço, imbecil, otário… se desde que foram implantadas em 1998, o presidente foi eleito CINCO vezes deputado federal e uma como presidente; para citar apenas um, o seu filho Carlos Bolsonaro, foi eleito vereador pela primeira vez em 2000, sendo reeleito cinco vezes consecutivas através das Urnas Eletrônicas e elas são vulneráveis, não retratam a realidade…. então o presidente tem sido e muito, beneficiado pelos roubos através das urnas. Você realmente presidente Bolsonaro, defeca pela boca… (Texto: Zebrão)

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