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Inicio esse artigo avisando que não vou falar de pandemia, mas já que o Governo do Estado da Bahia decretou lockdown em quase todo o fim de semana próximo, gostaria de recomendar um documentário que estreiou no (na?) Netflix nesta semana, e o título, por si só, já diz muito, Pelé.
O documentário narra parte da carreira no maior jogador de futebol de todos os tempos e tem seu clímax na copa de 70. Mesmo depois de tanto tempo, Pelé continua a ser a maior referência no Brasil no exterior por ter sido único, inigualável, incomparável. Sei, alguns podem querer lembrar a história da filha não reconhecida e outros blá-blá-blás, mas o documentário não trata disso, fala de Futebol, mas coloca como pano de fundo o regime militar e como este tentava capitalizar o sucesso de Pelé e da seleção, tem depoimentos emocionantes de parentes, amigos, jornalistas, celebridades e do próprio Pelé, bem aos 80 anos.
Então recomendo demais. Para quem ama Futebol sabe o que representa Pelé. No início do documentário é duro ver o Rei entrar em cena de andador, mas sem vergonha, sem receio, de cabeça erguida, afinal ele é o atleta do Século XX. Mas esse momento que machuca é compensado pelas cenas dos lances brilhantes que tem seu auge na Copa de 70, o palco que transformou Pelé o jogador de Futebol em PELÉ, a lenda.
(MARCOS NETO é Engenheiro Agrônomo)
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