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O LEGADO DE MARÍLIA MENDONÇA – Pelo Prof. ZENILDO SANTOS SILVA-ZOOM

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A morte precoce de Marília Mendonça “Rainha da Sofrência” comoveu o país, ganhou repercussão internacional, o The New York Times, um dos jornais mais renomados do mundo, usou a palavra “feminejo” para ressaltar o poder da cantora mais ouvida nas plataformas musicais. Ela inaugurou uma nova maneira de falar de amor. Diferente dos artistas tradicionais, que contavam histórias de sofrimento e idealização, Marília abriu espaço para a superação feminina, a volta por cima, o empoderamento de quem sofria com a traição e submissão.
Sua estrondosa voz tinha o tom certo para inspirar histórias de engajamento. Ela de fato enfrentou o machismo, e empoderou mulheres. Suas canções enaltecem a cumplicidade feminina. Em 2017, com 22 anos, Marília se tornou a cantora mais ouvida do Brasil. É uma das mais vistas no YouTube. O feminejo inspirado por ela, subgênero da música sertaneja, que enfatiza as mulheres, seja pelas temáticas femininas ou pela atuação de cantoras e compositoras, é referencial no mundo.

Com esse estilo musical “a rainha da Sofrência” e outras sertanejas criam e cantam os sentimentos femininos, influenciando toda uma geração de mulheres. A maneira diferente e despretensiosa que teve de se expressar é uma lição valiosa para um despertar feminino, e porque não masculino. Como destacou o Padre Fábio de Mello, a morte de Marília não só entristeceu os familiares, mas toda nação.

(ZENILDO SANTOS SILVA, Bacharel em Psicologia, Psicopedagogo e Mestrando pela UFSB em Ensino e Relações Étnicos Raciais)
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