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ME DIGAS COMO TU LIDERAS, QUE EU DIGO QUE LÍDER TU ÉS – Pelo Prof. MAURÍCIO SANTANA

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Desde os primórdios da história da humanidade, as organizações sociais careceram de um líder para o comando das sociedades humanas. As primeiras civilizações da história foram compostas por líderes que regiam as normas e condutas econômicas, políticas, sociais, culturais e religiosas.
Na contemporaneidade, a liderança também se faz necessário, mas ao mesmo tempo a reflexão conceitual do termo liderar se torna crucial. Liderar não é o mesmo que chefiar. Chefe manda e comanda. Líder convence e influencia. Chefe é quem tem poder e autoridade para ordenar que as pessoas façam alguma coisa, independente da opinião e da vontade do subordinado, enquanto o líder conquista.
Sendo assim, alguns estilos de “chefes” que presenciamos nas mais diversas situações, seja no trabalho ou no próprio lar, ainda estão preocupados somente com resultados, esperam o quantitativo, esquecendo que para produzir as pessoas precisam estar bem, esses não têm discernimento para entender que o resultado vem por meio das pessoas, da sua equipe.

O verdadeiro gestor líder é o oposto do “gestor chefe”, ele consegue fazer com que o exercício das atividades cotidianas maçantes se tornem em atividades prazerosas, conduzindo sua equipe com leveza. Seu comando é claro e objetivo, ele tem a plena consciência de que não está neste cargo para se envaidecer e tampouco para competir o seu conhecimento com o dos liderados. Esse modelo de gestor líder transmite grande confiança para a sua equipe possibilitando aos membros da organização vontade para perguntar, errar, ousar, pois sabem que não serão ridicularizados.
Por fim, questiono: Por que Jesus é o líder de maior influência na história? Pois em parte ele supriu nossos medos e nossas necessidades, pois tinha duas causas de maior valia: vida e amor aqui na Terra, e salvação da alma depois da morte. Ele usou o convencimento e influenciou multidões, e até hoje continua a fazê-lo. Ele não usava o seu poder para demitir, prender, tampouco para matar. Jesus não mandava; ele ensinava. Era um líder; não era um chefe.

MAURÍCIO SANTANA,
Licenciado em História, Professor da rede Estadual e Privada de Ensino, Pós Graduado em História do Brasil, Gestão Educacional e Mestre em Educação.

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