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OPINIÃO DE ZEBRAO: SUCESSÃO MUNICIPAL DE ILHÉUS. QUEM PODE SER O SUCESSOR DE MARÃO?

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Já emitimos a nossa opinião, sobre a sucessão municipal do próximo ano em alguns municípios. Hoje vamos comentar sobre uma das maiores cidades da Bahia, joia do sul do estado, administrada e bem por Mário Alexandre já no seu segundo mandato, sendo assim, impossibilitado de candidatar-se.
Se a lei permitisse, seria reeleito tranquilamente. Sem nenhum problema, é unanimidade, pois é considerado até por seus adversários políticos, como o maior administrador que Ilhéus já teve nos seus 489 anos de emancipação política.


Nós como moradores da cidade, praticamente dez anos desfrutando das delícias e das belezas naturais da terra de Jorge Amado, município que detém o maior litoral da Bahia, mais de 85 quilômetros de praias, observador da política não só local como de toda a região, estamos à vontade para emitirmos nossa opinião a respeito do assunto.
Nesta altura do campeonato, os apressadinhos, afoitos, vaidosos, os “ventiladores sem hastes que se julgam ar condicionado”, ou também “mala sem alça que se acha bolsa de grife”, lançam-se candidatos quando deveriam esperar a hora certa, sem nenhuma estrutura de grupo, sequer moral, inexperientes, não tem paciência para esperar a sua hora para ser candidato e no último caso, romper com o grupo.
Qualquer semelhança com um vereador ilheense, NÃO É MERA COINCIDÊNCIA… é ELE MESMO…
A comunidade política compreenderia aqueles que assim procedessem, ou então lessem o currículo de Zebrão. Secretário de Administração do saudoso prefeito de Gandu, Eliseu Leal, assassinado no cargo, era um candidato natural à sua sucessão. Entretanto abrimos mão e apoiamos Dr. Fernando Guedes, tendo Zebrão como vice.


É claro que todo vice almeja ser candidato à prefeito. Ao término dos seis anos de mandato (1982 a 1988) não havia ainda a reeleição, ele e o grupo resolveram apoiar o seu filho Nelson Leal. Acatamos, porque sempre soube, que grupo é grupo, valeria a pena esperar mais um pouco.
Em 1992 como fomos preteridos novamente, resolvemos lançar a nossa candidatura contra o ex-prefeito Fernando, nosso ex-companheiro de chapa 82/88.
Precisávamos colocar a nossa cara na vitrine para 1996. Perdemos a eleição, ficando no honroso segundo lugar e a tradicional oposição ficou em terceiro. Pronto, o nosso objetivo havia sido alcançado. Nós seriamos o próximo candidato da oposição à prefeitura.
E foi de fato o que ocorreu. No dia da posse do prefeito eleito em 1992, o comentário era, Zebrão vem aí… e fomos costurando os apoios, passamos quatro anos dedicados à nossa campanha visando 1996.
No ano da eleição, o prefeito apoiou a filha do deputado Osvaldo Souza de saudosa memória, que morava em Gandu, Dra. Renilda Souza, com o apoio da prefeitura, da emissora de rádio que era do deputado, da justiça eleitoral, do governador Paulo Souto, do ex-governador e então senador ACM, do deputado federal Luis Eduardo Magalhães, que compareceram em comício para prestigiar a sua candidata.
O pior de tudo, é que Zebrão era candidato pelo então PMDB, adversário ferrenho dos manda chuvas da Bahia.
A nossa vitória foi avassaladora. Mas não traímos ninguém. Nos curvamos uma, duas vezes… a partir daí…


Mas vamos voltar à sucessão de Ilhéus. A verdade é que o nosso querido prefeito Marão, não preparou o seu sucessor. O nome que circulava ou que circula ainda nas hostes MARISTAS era e é o de Bebeto Galvão, do PSB, nome super conhecido de ponta a ponta do município, pela sua militância na política local. Líder estudantil, líder sindicalista, eleito vereador mais jovem de Ilhéus, deputado federal, primeiro suplente do senador Jaques Wagner e hoje vice-prefeito.
É bom ressaltar que o prefeito Marão, desde que Bebeto foi eleito vice no seu segundo mandato, deu-lhes as maiores e melhores condições de trabalho. Viagens até para o exterior representando o município, ao lado do prefeito nas pequenas e grandes inaugurações, enfim, teve durante todo esse tempo, 30 meses, sua imagem ligada ao prefeito, era figurinha carimbada ao lado do Chefe do Executivo em qualquer solenidade.
Mas política tem muitos entraves. Comenta-se à boca pequena, que se dependesse de Marão, o candidato seria Bebeto. Mas o grupo torce para que o ungido seja Bento, que não tivemos ainda o prazer de conhecer.
Mas grupo é grupo… talvez, talvez, não sabemos, não temos informações ainda, que o grupo tem uma certa rejeição ao nome de Bebeto, o que é normal, não nasceu no ninho, não sofreu ao lado dos de primeira hora da campanha de Marão.
É bom chamar atenção do grupo, que a oposição em Ilhéus é burra. Tanto assim que, sempre participa dividida das eleições. A situação vai proceder da mesma maneira?
Que saibam usar as pesquisas, que elas determinem o candidato da situação, não deixando de constar no questionário a seguinte pergunta: VOCÊ VOTARIA NO CANDIDATO APOIADO PELO PREFEITO MARÃO? As pesquisas sérias não mentem jamais. Nós somos apaixonados por pesquisas, porque elas jamais falharam.


O antigo cacique Jabes Ribeiro, que mora faz tempo na capital do estado, prefeito da cidade por três vezes, vaidoso, prepotente, arrogante, ainda acha-se dono dos votos do eleitorado ilheense. Por isso mesmo, não aceita apoiar nenhum outro nome que não seja do seu curral.
No dia da cidade 29 de junho último, no hasteamento das bandeiras, avistamos o ex-prefeito múmia Jabes Ribeiro. Estávamos acompanhado do nosso filho que mora em Aracaju e perguntamos a ele: hoje é 29 de junho ou 02 de novembro? Ele surpreso perguntou, por que pai… porque abriram a porta do cemitério, Jabes está por aqui… e mostrei de longe, a figura arrogante do ex-prefeito, que nem a doença o fez ficar humilde.
O prefeito Marão como verdadeiro gentleman e acima de tudo político, na sua chegada à solenidade, foi até Jabes e o cumprimentou. Deve ter lavado imediatamente as mãos com álcool 90 graus.
Jabes perdeu as duas últimas… a oposição, a oposição que tem votos, divide-se sempre para disputar as eleições municipais.
Não é aconselhável que o prefeito Marão, cometa o mesmo erro. Dividir a situação. Irá igualar-se aos adversários. Cometer os seus mesmos erros.
O ex-prefeito Eliseu Leal nos dizia nos anos 70: “Professor, em política nós só devemos usar DUAS das operações matemáticas básicas: A ADIÇÃO E A MULTIPLICAÇÃO… se usarmos a subtração ou a divisão, a derrota é certa…”


Vamos torcer para que a oposição mantenha a sua posição. Não se junte. Afinal as vaidades são superiores aos interesses de Ilhéus. Que cada um continue copiando o rei Dom João VI quando veio morar aqui no Brasil: escolhia as cocadas pretas para deglutir, as mais fresquinhas e cobiçadas, a sobra era servida depois aos nobres. Daí surgiu a famosa frase que a oposição deve abraçar, cada uma ala continue se achando o REI DA COCADA PRETA… Jabes e Valderico Júnior não devem misturar-se, afinal ambos são superiores a todos.
Mostrem quem tem mais votos. Jabes, seja candidato a prefeito, não abra mão para nenhum outro nome. Você é o cara. Venha a deixar o seu nome marcado indelevelmente na história de Ilhéus, como aquele que governou o município por QUATRO vezes. Faça como Fernando Gomes em Itabuna…
Valderico Júnior, não abra mão. Sua vez chegou. Você não precisa do apoio de Jabes para eleger-se prefeito de Ilhéus. Se ele juntar-se ao grupo, vai querer pelo menos, 50% dos cargos. E aqueles que o acompanham, ficarão como?
É a NOSSA OPINIÃO, escrevendo francamente.


(ANTONIO CARLOS FARIAS NUNES é Bacharel em Administração, Bacharelando em Ciências Políticas, ex-Professor de História da Filosofia no Colégio Castro Alves, em Gandu; ex-Professor de OSPB e EMC da Escola de 2º. Grau Eliseu Leal, em Gandu. Ex-funcionário dos Bancos BANEB e Brasil em Gandu, Itabuna e Una; Fundador e ex-presidente da Liga Ganduense de Futebol; Fundador e ex-presidente da União dos Vices Prefeitos da Bahia; Ex assessor dos deputados Osvaldo Souza, Nestor Duarte e Félix Mendonça; Ex-Vice prefeito; ex-prefeito de Gandu e ex-presidente da AMURC)

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