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MINISTÉRIO DA AGRICULTURA CELEBRA OS 67 ANOS DA CEPLAC / OPINIÃO DE ZEBRAO: A CEPLAC HOJE ESTÁ NA UTI ENTUBADA, ACOMETIDA DE COVID, DENGUE, AIDS…

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(Foto: Mercado do Cacau)


O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) celebrou, no último dia 20 de fevereiro, os 67 anos de existência da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (CEPLAC), órgão vinculado à Secretaria de Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativismo (SDI) que tem por missão promover a pesquisa, a inovação e a transferência de tecnologias, contribuindo com a sustentabilidade da cacauicultura no Brasil.
A CEPLAC é reconhecida como uma Instituição de Ciência e Tecnologia e atua, principalmente, nas temáticas de agroindústria e engenharia agrícola, biotecnologia, na realização de estudos e capacitações para o manejo da lavoura, sistemas de fertilização e fertirrigação, melhoramento genético com o uso de sementes híbridas e clones de alta produtividade, além de disponibilizar aos produtores novos cultivares de cacaueiros.
Possuia três superintendências, três centros regionais, 11 estações experimentais e 30 escritórios. Tem representação no Distrito Federal, Bahia, Pará, Rondônia, Espírito Santo, Amazonas e Mato Grosso, atendendo os produtores nos mais diversos biomas.
“A CEPLAC completou 67 anos reforçando seu compromisso com a melhoria da eficiência produtiva das lavouras de cacau e da qualidade das amêndoas, pela oferta de tecnologias inovadoras e sustentáveis”, ressaltou a secretária de Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativismo, Renata Miranda.
A diretora da CEPLAC, Lucimara Chiari, destaca o trabalho desempenhado pelo órgão e os avanços significativos promovidos na cacauicultura brasileira.
“Historicamente, antes da CEPLAC, tínhamos uma cacauicultura que passava por altos e baixos. Em um momento de crise rigorosa foi necessário o estabelecimento dessa comissão para tratar não só da questão econômica, mas também da pesquisa, inovação, modernização e revitalização. A partir daí, o país voltou a crescer na produção de cacau e chegou a ser o segundo maior produtor mundial”, explicou.
Entre as principais atividades e conquistas alcançadas em 2023, destacam-se o lançamento do Plano Inova Cacau 2030, a certificação do Brasil como exportador de cacau 100% fino e de aroma, ações de contingenciamento da monilíase, a produção de 12 milhões de sementes híbridas de cacau entregues aos estados amazônicos, a concessão do registro definitivo da marca Tricovab, e o projeto internacional “Conservação da Mata Atlântica por meio do manejo sustentável de paisagens agroflorestais cacaueiras”.
LANÇAMENTO DO LIVRO DERIVADOS DO CACAU
Como parte da celebração de aniversário, a Ceplac lançou o livro de boas práticas “DERIVADOS DO CACAU”, de autoria do servidor Álvaro Cândido da Silva que, há 40 anos, atua no fomento de tecnologias sobre a lavoura cacaueira.
O objetivo da publicação é disseminar aos cacauicultores conhecimentos e informações técnicas para o melhor aproveitamento do fruto, refletindo em geração de renda extra.
A escolha do tema foi baseada na necessidade de aumentar a eficiência e reduzir o desperdício nas lavouras de cacau, para promover a economia circular e oferecer produtos com baixo impacto ambiental.
O material apresenta ao leitor aspectos importantes do beneficiamento das amêndoas para a produção de chocolate, bem como o manuseio de derivados por meio de receitas culinárias detalhadas. A proposta é trazer o melhor do cacau do campo para a mesa do consumidor. (Fonte: https://www.noticiasagricolas.com.br)


OPINIÃO DE ZEBRÃO: A CEPLAC HOJE ESTÁ NA UTI ENTUBADA, ACOMETIDA DE COVID, DENGUE, AIDS…
A CEPLAC e os poucos ceplaqueanos hoje existentes, estão superados no tempo e no espaço, é só compararmos a CEPLAC de hoje, com a CEPLAC do passado.
Criada em 1957, com a finalidade de servir ao nosso estado e ao Espírito Santo, devido ao seu excepcional sucesso, no governo de João Baptista Figueiredo, por volta de 1980, foi determinado que outras regiões brasileiras poderiam plantar cacau, com o nosso dinheiro, inclusive o POBRE estado de São Paulo.
A CEPLAC era um sucesso só, graças aos seus funcionários e principalmente aos seus técnicos, conduzidos habilmente pelo inesquecível Paulo Alvim.
Foram eles os responsáveis pelo apogeu do cacau, convencendo os cacauicultores a combater as pragas, a necessidade da adubação, mostrando a todos, as novas técnicas ou melhor, já que antes o desconhecimento era total da cacauicultura. O plantio era feito “na tora…”, certamente confiados na célebre frase de mais de 500 anos atrás, pronunciada por Pero Vaz de Caminha quando disse: “AQUI EM SE PLANTANDO, TUDO DÁ…”
Mas como aconteceu com milhares dos filhos de cacauicultores, a glória, o apogeu, a riqueza, foram a DESGRAÇA da CEPLAC.
Começaram a esbanjar, que o dinheiro da Bahia e do Espírito Santo, advindo do cacau, à custa do sacrifício de muitas vidas, ao invés de ser aplicado nas duas regiões, resolveram espalhar pelas mais variadas regiões do Brasil. O dinheiro sobrava, saia pelo LADRÃO literalmente.
Começaram a tirar o sofrido dinheiro da cacauicultura, para investirmos em outros estados brasileiros, pois quando foi criada dizia textualmente: “A ATUAÇÃO DA CEPLAC FICARÁ RESTRITA AOS ESTADOS DA BAHIA E ESPÍRITO SANTO…”
O nosso dinheiro, foi desviado para estados mais importantes como São Paulo e Mato Grosso. Por incrível que pareça, nós por muitos anos, carregamos os dois estados nas costas. Tudo isso, graças a MEGALOMANIA (que na Psicopatologia significa supervalorização mórbida de si mesmo), em detrimento da nossa região.
O Ministério da Agricultura e a CEPLAC, passaram a aplicar o nosso suado dinheiro, que não era apenas dos cacauicultores, mas dos nossos trabalhadores rurais, para agradar a alguns poderosos de Brasília, atendendo também aos governadores daqueles estados.
Pesquisamos e encontramos estarrecidos, que em 1980, pouco mais de 40 anos atrás, a CEPLAC contava com um Orçamento anual de mais de SETENTA MILHÕES DE DÓLARES… DE DÓLARES… possuindo mais de CEM prédios próprios, empregava quase CINCO MIL funcionários, baseando seu tripé na pesquisa, extensão rural e treinamento.
Os seus dedicados e abnegados funcionários, eram tratados a mingau, eram chamados de DOUTOR, as moçoilas ficavam assanhadas, quando seus pais diziam: “os doutores da CEPLAC vêm aqui, vamos preparar um almoço” que não era almoço e sim verdadeiros banquetes, os pais torcendo para que ali começasse um romance. Casar a filha com um doutor da CEPLAC, seria o mesmo que hoje, ganhar na Mega-Sena acumulada por dez testes.
Dos mais de 5.000 funcionários, hoje está reduzida a menos de um mil. Com todos já beirando a aposentadoria. O seu orçamento de mais de 70 milhões de dólares, hoje está reduzido a menos de TRÊS MILHÕES DE DÓLARES.
A maioria dos seus mais de CEM prédios, estão abandonados, os que funcionam, você chega e pensa estar chegando em um asilo de velhos, tal a idade avançada de cada.
A CEPLAC hoje está inerte. Está na UTI entubada, acometida de COVID, DENGUE, AIDS… parando assim de oferecer treinamento e extensão rural e orientar os cacauicultores.
Infelizmente esta é a realidade. É assim que infelizmente, vemos a CEPLAC hoje.
(ANTONIO CARLOS FARIAS NUNES é Bacharel em Administração, Bacharelando em Ciências Políticas, ex-Professor de História da Filosofia no Colégio Castro Alves, em Gandu; ex-Professor de OSPB e EMC da Escola de 2º. Grau Eliseu Leal, em Gandu. Ex-funcionário dos Bancos BANEB e Brasil em Gandu, Itabuna e Una; Fundador e ex-presidente da Liga Ganduense de Futebol; Fundador e ex-presidente da União dos Vices Prefeitos da Bahia; Ex assessor dos deputados Osvaldo Souza, Nestor Duarte e Félix Mendonça; Ex-Vice- prefeito; ex-prefeito de Gandu e ex-presidente da AMURC)

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