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FRUTAS PRODUZIDAS NA BAHIA DESPERTAM INTERESSE DE OUTROS PAÍSES; PREÇO DISPARA PARA OS BAIANOS

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Além das questões climáticas, as frutas produzidas em território baiano estão mais caras por outro motivo: a valorização dos produtos no mercado internacional. De acordo com a Federação da Agricultura e Pecuária da Bahia (Faeb), o valor exportado das frutas baianas aumentou 55,6% no ano passado, em comparação com 2022. Estados Unidos, Reino Unido e China são os principais compradores dos produtos.
“Quando há um aumento da demanda externa, como acontece com a maçã e a manga, há pressão interna. Se a procura aumenta e a produção não acompanha, os preços tendem a subir”, analisa Denilson Lima, economista da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI). Um levantamento realizado pela SEI indica que a manga tommy ficou 15% mais cara entre outubro do ano passado e fevereiro deste ano. A caixa com 20 quilos chegou ao valor de R$100 no Centro de Abastecimento da Bahia (Ceasa).


A Bahia é o maior produtor de manga do Brasil, com produção de 663.814 toneladas em 2022, e o quarto maior produtor de uva, com uma produção de 75.664 toneladas. Em 2023, as exportações de frutas baianas superaram US$ 253.649.932, gerando um fluxo financeiro de aproximadamente R$ 1,3 bilhão. As informações são da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura da Bahia (Seagri).
O Vale do São Francisco, que abrange Bahia e Pernambuco, é o maior polo exportador de frutas do Brasil. As cidades de Juazeiro e Casa Nova lideram a produção. Além de manga e maçã, são produzidos uva, melão, melancia, banana e limão. Segundo dados da plataforma do Governo Federal Comex State, divulgados pela Folha de S.Paulo, a exportação de uva e manga bateu recorde histórico em 2023. O setor faturou US$490 milhões no ano passado, contra US$408,6 milhões em 2021.


Os incêndios florestais que atingiram a Califórnia, nos Estados Unidos, no ano passado, causaram estragos na produção de uva do país, o que fez crescer a demanda pela fruta no comércio externo. Na Bahia, a alta foi de 8%. Apesar disso, a Federação da Agricultura e Pecuária da Bahia nega que a inflação esteja relacionada à demanda internacional.
“A ampliação da exportação, além de não ser o fator responsável por incrementos de preço no mercado interno, exerce papel muito positivo no incremento da produção nacional e na qualidade do produto ofertado ao consumidor brasileiro”, pontuou a Faeb.
“Para que o mercado externo seja acessado, os exportadores atendem aos requisitos estabelecidos em certificações privadas. Ou seja, são feitos investimentos para que o incremento na produção esteja atrelado ao uso eficiente de recursos, preservação do meio ambiente e melhorias do produto em si”, completa. (Fonte: https://aloalobahia.com)

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