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Enquanto os primeiros raios de sol iluminam as plantações de cacau no Espírito Santo, Bahia e Pará, os produtores iniciam a colheita com uma energia renovada, impulsionados pela valorização do cacau na Bolsa de Nova York (NY). O fechamento em impressionantes USD 8440,00 por tonelada de cacau commodity tem gerado um entusiasmo palpável entre os agricultores, que veem nesse cenário uma oportunidade ímpar para lucrar.
No mercado brasileiro, as negociações fervilham. Na Bahia, o cacau é cotado a R$ 600,00 a arroba, enquanto em Itajuipe e Itabuna, produtores e trabalhadores rurais estão negociando a saca de cacau a R$ 2500,00. A expectativa é alta, embora ainda não haja um volume definido de frutos na região da Costa do Cacau, dificultando previsões para a safra 2024/2025.
A certificação das amêndoas de cacau tem se tornado uma prioridade para os produtores, especialmente na Bahia, onde o selo de indicação geográfica e a certificação conferida pelo Centro de Inovação do Cacau (CIC), sediado na Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), garantem qualidade e valor agregado ao produto. Esse diferencial não passa despercebido pelos consumidores, que valorizam cada vez mais a procedência e a sustentabilidade por trás de seus chocolates.
Além disso, o cenário atual está impulsionando um movimento empreendedor entre os produtores, que estão cada vez mais optando por processar parte de sua safra localmente. Essa mudança tem permitido que pequenos empresários do chocolate em toda a Bahia possam utilizar cacau de alta qualidade em suas criações, agregando valor à produção local e fortalecendo a economia regional. (Fonte: https://ilheus.com.br)
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