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(OPINIÃO): QUAIS OS PRÉ-REQUISITOS PARA QUEM ALMEJA SER O VICE EM UMA CHAPA EM ITAMARI? – Pelo Prof. NELSON RIBEIRO (Itamari)

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Ser vice em uma chapa é um belo presente para quem deseja apenas um cargo durante quatro anos, sem ter que trabalhar muito e se preocupar quanto o chefe do executivo. Em alguns casos, como já aconteceu em nossa história política, ele fica torcendo para o quanto pior melhor, pois ele cresce politicamente, e muitas vezes torna-se oposição.
Um dos primeiros critérios para a escolha de um vice que irá compor uma chapa, é a sua provável fidelidade e gratidão ao grupo que o escolheu.
Para que um vice não torne-se oposição, dependerá da articulação do prefeito, de sua inteligência em saber lidar com os interesses, o ego e personalidade do mesmo. Colocar o vice para trabalhar, ocupar sua mente, vigiar suas intenções, são ações necessárias à um gestor inteligente. O verdadeiro vice, ele irá entrar para somar e não para derrubar ou ganhar um salário. Um bom vice, será mais um representante do povo, será o olho do cidadão, levando os anseios da população até o prefeito e resolvendo outras demandas.
Quer ser vice em uma chapa? Muito bem, e quem não quer! Mas, a pergunta principal é: O que você tem a oferecer ao nosso grupo? Você está bem nas pesquisas? No caso de Itamari, um vice que não traga consigo no mínimo 400 votos para a chapa não acho interessante. O vice deve desejar ser vice, deve vir com o seu grupo, com o apoio da família, seu deputado, sua popularidade e influência. Ele deve se articular para alcançar o seu objetivo. Um vice que não soma, que não “fede e nem cheira”, que cruza os braços e fica esperando ser presenteado pelo grupo, tem poucas chances de ser escolhido.
Outra coisa, uma campanha eleitoral se faz com dinheiro, tem gastos e não são poucos. Para manter a máquina funcionando durante os meses da campanha eleitoral é preciso ir além do fundo partidário, muitas doações são necessárias, por exemplo. E você que quer ser vice, irá contribuir em quanto mesmo? Irá ajudar manter a máquina da campanha eleitoral funcionando? Propagandas, deslocamento e outras despesas? Você não ajudará em nada? Não!? Você acha que dinheiro para campanha cai do céu? Se a resposta for negativa ao primeiro questionamento você não servirá para os objetivos do grupo.
É o povo onde entra nesse processo? Nada de escolha de um vice entre quatro paredes, com decisões monocráticas ou em tríade. É o povo com seu apoio que fortalece ou enfraquece o vice. Quantos votos ele obteve nas últimas eleições para vereador, prefeito ou seu deputado? Ele buscou se fortalecer entre o povo durante esses últimos 4 anos, ou só faz política nos meses da eleição? As pesquisas provam que você tem votos na cidade? O povo entra no processo na escolha do vice através das urnas ou pesquisa de opinião, é o povo que sinaliza quem eles desejam para o vice. O povo não é bobo, o povo não deve ser excluído desse processo, como afirma a carta mágna, “todo poder emana do povo”. Uma escolha sem pensar no povo pode criar rachaduras, trincar o projeto de poder de qualquer grupo. E não devemos descuidar desse risco, pois está em jogo a cidade que queremos, os nossos sonhos e utopias. Partindo desses princípios, supracitados meu voto para vice já está sacramentado. Ou eu estou errado?

(NELSON RIBEIRO FILHO, Mestrando em Educação, especialista, Professor das redes Estadual e Municipal de ensino e é o administrador do grupo TRIBUNA LIVRE DE ITAMARI. Também idealizador da Itamari Kakau’s)
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